sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ÔÔÔ Praia, sol, mar...

Cachorro na praia parece criança, principalmente se vive em apartamento, na cidade grande: rola, corre pela areia, cava buracos e refresca-se no mar. E quando tudo isso acontece na companhia do dono, melhor ainda!!
Levar o seu peludo à praia pode ser um programa muito divertido, para você e para ele,mas requer uma série de cuidados.
Conheça os prós e os contras de levar o seu bichinho para a beira-mar.Em ambientes quentes e úmidos como o litoral, o pet estará exposto a uma série de doenças que podem colocar não só a saúde dele em risco, como a sua e dos demais frequentadores.
O contágio de doenças acontece, sobretudo, pela areia.
A urina de ratos e de cães contaminados pode transmitir leptospirose. A bactéria que sobrevive na água e em solo úmido, atua nos rins provocando desidratação e até morte por insuficiência renal. O principal sintoma é urina de cor escura, com sangue. Isso vale tanto para animais como para humanos.Ao cheirar ou ingerir fezes de animais doentes, o seu cão pode adquirir uma verminose: um parasita que se instala no intestino e rouba vitaminas essenciais ao bichinho.Um verme muito comum é o Ancylostoma, mais conhecido como “bicho geográfico”. Seu apelido vem do desenho que ele forma ao se instalar sob a pele da pessoa. É muito fácil de contrair: basta uma caminhada pela areia contaminada para que a larva entre no seu pé. O parasita, em geral, permanece apenas na região superficial, causando vermelhidão, coceira e irritação da pele.Já o Difilaria Immitis é um dos vermes mais temidos. Conhecido como o “verme do coração”, se aloja principalmente no ventrículo direito e na artéria pulmonar do animal, causando a Difilariose, doença debilitante e potencialmente fatal. O verme do coração é transmitido por um mosquito comum em cidades beira-mar. A larva se reproduz e migra até o coração podendo matar por insuficiência cardíaca. O animal contaminado apresenta tosse, cansaço e falta de ar. Previna o seu bicho do problema através do uso de repelentes e administrando medicamento específico para esta profilaxia desde filhote (sob orientação do vet).Ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, são abundantes em cidades de veraneio e além de desenvolver doenças de pele como dermatite alérgica, causam sérios danos à saúde do animal.
Engolir água do mar não faz mal. Entretanto, se a praia for poluída o cão pode desenvolver um quadro infeccioso e ter diarréia, vômitos e gastrite. Neste caso, o procedimento é levá-lo ao veterinário o mais rápido possível e nunca medicar o animal por conta própria. Se engolir água em excesso, o animal também pode desenvolver uma pneumonia por aspiração. Neste caso, os sintomas são: tosse, falta de apetite, língua roxa, falta de ar, respiração ofegante e dificuldade respiratória. E se ele engasgar no momento em que engoliu a água? É preciso colocá-lo de ponta cabeça e chacoalhá-lo, para desengasgar, depois seguir para a clínica mais próxima.Por conta do calor excessivo, muitos animais tomam grande quantidade de água e voltam a brincar. Este inocente procedimento pode gerar torção gástrica. Isto porque animais de porte grande têm as caixas toráxicas largas e os órgãos cheios podem girar internamente. Normalmente esse mal obriga o animal a passar por uma cirurgia e, muitas vezes, pode ser fatal. Previna oferecendo água ao seu peludo de forma regular e em pouca quantidade.Nós, pets, também sofremos com o sol. Não temos a mesma resistência que os humanos em relação ao calor. Nossa pele não transpira como a sua. Por isso, há o risco da desidratação, queimaduras e até câncer de pele. Especialmente os cães de pele branquinha, albinos ou não, com pouco pêlo ou manchas despigmentadas, precisam ser protegidos todos os dias e com atenção redobrada quando estiver na praia. Não devemos ser expostos ao sol forte (das 10h as 15h).Então, é melhor munir-se de alguns acessórios. O guarda-sol é essencial para poder oferecer uma boa sombra ao seu cão. Além disso, o mercado pet oferece hoje uma série de produtos específicos, desde óculos de sol a protetor solar para pets. Protetor solar para humanos também pode ser utilizado mas é necessário consultar o veterinário para que ele (e só ele!) possa te indicar a melhor opção para o seu amiguinho. Do contrário ele pode se intoxicar ou sofrer alguma alergia. Proteção especial para as pontas das orelhas, o focinho e o saquinho (se for macho). Não esqueça da barriga e das partes do corpo com pouco pêlo.
Boa praia e cuide-se sempre!!!
Latidinhos + latidinhos *-*
ÓTIMO final de semana!

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